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Integração e Inteligência em Informações de Negócios

O maior desafio das grandes organizações, sejam públicas ou privadas, é quando sentem a necessidade de integrar processos para otimizar a estrutura do negócio, de conhecimento e, principalmente, aumentar a lucratividade da organização; cuja lucratividade não se resume somente em aumentar números financeiros ou quantitativos operacionais, consiste também em equilibrar os gastos, reduzir as despesas, maximizando o lucro e aumentando a qualidade do dado e principalmente da informação, atingindo assim a melhor qualidade de vida dos processos, dos negócios e do homem.

Quantas organizações ou soluções de Tecnologias de Informação – TI, prometem atingir esta meta? A qual custo da organização, caso venhamos a visualizar e contemplar os gastos em admissões, demissões, as inúmeras relações jurídicas, requalificações profissionais, perda de conhecimento, perda de informações, a famosa frase de reengenharia dos processos de negócio. Será que é possível fazer esta otimização junto às organizações sem promover conjuntamente o desemprego, o desequilíbrio da economia, sem ruir o frágil equilíbrio social e principalmente sem perder o conhecimento do(s) negócio(s).

O real objetivo não é vender ou maximizar as vantagens das soluções existentes, mas sim de agrupar as melhores práticas de cada uma, ter uma padronização entre formas de comunicação e buscar a construção de serviços integráveis, escalonáveis e polimorfos, não em nível de dados, informação ou aplicação, mas sim em nível de negócio.

Quantos sistemas aplicativos atualmente possuem uma regra de negócio (norma) para código de pessoa física – CPF, ou código nacional de pessoa jurídica – CNPJ, regras que existem somente para validarem este dado, imaginem neste momento uma nova regra de identificação única, quantos serviços e ações seriam necessárias para atualizar todos os sistemas existentes? Ainda não abordamos as inúmeras possibilidades de serviços que se desdobram destes dados, ainda não abordamos as informações das séries históricas e das evoluções que estes dados podem disponibilizar; ou melhor, quais atributos encapsularam, no decorrer de sua existência, as suas modificações e adequações que absorveram n0o decorrer da história para atender às necessidades de uma sociedade em constante mutação e evolução?

Hoje, para melhor aplicarmos os recursos financeiros, temos de ter informações  que propiciem a melhor decisão, a melhor tendência, a maior necessidade e principalmente, identificar quais ações são necessárias para atingir metas de melhoria operacional e administrativa para curto, médio e longo prazo. Onde está o desafio? Integrar informações de diversos legados sistêmicos, de diversos cenários tecnológicos, econômicos, partidários e legados de informações que retratam a evolução dos negócios e sistemas no decorrer do tempo.

O alto custo para construir uma sala de decisões ou sala de cenário, que sempre requerem uma estrutura de plataforma única e integrada, de acordo com o conhecimento e soluções conhecidas. O desafio reside em como fazer isso no universo de sistemas aplicativos, que estão em diversas plataformas tecnológicas, base de dados em diferentes arquiteturas, e como criar outras possibilidades de serviços proporcionando assim a evolução tecnológica, e principalmente a baixo do custo operacional e sem promover o desemprego.

Dentro destes universos encontraremos diversas relações do mundo jurídico desde as co-relações entre mundos abstratos (sistêmicos) até os diversos elos sociais reais da sociedade.

A velocidade  que a TI vem se apresentando e proporcionando uma pluraridade de “novos mundos” e novas relações, tais como: a robótica, mecatrônica, clonagem, cibernética, nos convida a rever os conceitos jurídicos de tratamento de situações reativas para um método pró-ativo, ou seja, temos de buscar as melhores soluções processuais e procedimentais que possibilitem a consolidação do Contrato Social e das responsabilidades sócio-jurídicas concedidas ao Estado.

Ilustrando as situações reais, nas décadas de 70,80, e 90 tínhamos um computador HAL (filme 2001 – Uma Odisséia no Espaço), no qual em computador “controlava” a vida de um ser humano. Atualmente que de nós não precisa de um cartão magnetizado para operar junto aso bancos? Há pouco tempo víamos um telefone transparente que não possuía fios de ligações físicas entre aparelhos, agendas eletrônicas de mão equipamentos de localização georeferenciada (série Buck Rogers), em nosso tempo isso já é um fato. Hoje temos até computadores que possuem uma alta capacidade de processamento de inúmeros dados que  funcionam e possuem a dimensão de uma caneta.

Podemos aqui indicar diversos filmes de ficção científica que estão muito próximos de acontecer na realidade humana (filmes – Exterminador do Futuro, ROBOCOOP, Matrix, IA- Inteligência Artificial, O Homem Bicentenário, STEALTH e muitos outros). Já temos próteses mecânicas que tocam violino, percebem o calor a pressão e conseguem comunicar com a estrutura nervosa humana transmitindo estas percepções ao nosso cérebro.

A questão jurídica é como estruturar as normas que possam preservar os conceitos morais e éticos da humanidade, como será a vida nos próximos anos? Sem comprometer a humanidade ou essência humana, já que as máquinas não possuem este tipo de percepção de culpa, amor, sabedoria, consciência ou sensibilidade? Por mais que o Direito reflita os comportamentos sociais de um povo ao passar do tempo, como comportar-se com a nova necessidade de ser coercitivo e não mais coativo?

Ao efetuarmos uma nova analogia com a anatomia humana encontraremos um conjunto de regras que convivem harmoniosamente para a sobrevivência e existência de um organismo (indivíduo); com a necessidade de aumentarmos a velocidade das decisões em virtude dos avanços tecnológicos, temos o desafio de limitar a evolução destrutiva do ser humano, associada à própria vaidade e buscar estabelecer a harmonia  entre os mundos biológicos, cibernéticos e humanos.

Caso as áreas de negócios não tenham a necessidade de se correlacionarem, já estamos diante de um novo mundo que é convergente,digital e a cada tempo menos tolerante às anormalidades humanas.

Temos hoje de melhorar a utilização dos recursos naturais (Direito Ambiental), planejar como será o desenvolvimento dos novos projetos GENOMA (projeto genético de construção da cadeia do DNA humano), como serão feitas as correções das imperfeições ou fatalidades humanas, chegará o tempo dos cyborgs, homens cibernéticos, o que poderá ser clonado e como isso poderá ser feito, as máquinas a cada dia que passam possuem a habilidade de comparar e em breve poderão se intercomunicar e como elas reagirão por sua estrutura para sobrevivência?

Estaremos em breve em uma nova era na qual precisaremos ser mais racionais e justos, buscando esta harmonia para a existência das diversas tribos, mas teremos uma das tribos, que no início será controlada pela humanidade, mas que em breve ela poderá controlar todas as nações, com uma velocidade de processamento muito superior e com uma capacidade de conhecimento muito maior. Para onde estamos caminhando? Temos de tentar ser pró-ativos, pois para as máquinas só existe a imparcialidade e a neutralidade para a sobrevivência.

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Paulo Emerson Pereira
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